Qual dos tipos melhor me define?
Domingo, depois de muito tempo, ouvi de um colega a primeira versão. Já o segunda - estranha coincidência - deparei-me com ela um dia após, procurando uma velha informação na caixa de e-mails antigos. Era o título de um deles, cujo texto redigido em forma de versos fora publicado, anos atrás, em um blog - sim, sou uma vítima da Internet! - para me atingir. Distilam alguma coisa que fica muito próxima do ódio. Entre mentiras e o delírio de uma mente transtornada, é possível garimpar algumas verdades.
- Sou um, sou outro.
- Nenhum, nem outro.
- Um pouco de cada um.
Fico com a última opção. Somos fundamentalmente ambíguos, fruto desse desencontro provocado pela evolução que nos equipou com um software que vive às turras com o hardware que nem sempre lhe obedece. O resultado é um ser disfuncional, vivendo um mal-estar quase que contínuo; perambulando entre o anjo e demônio, o cisne branco e o cisne negro, o lado A e o lado B, o ying e o yang, o ego e id. Desconhecemos o escorpião ou a víbora que se esconde debaixo da pedra.
...e pensar que tá cheiro de gente por aí, dizendo que é feliz.
...e pensar que tá cheiro de gente por aí, dizendo que é feliz.
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