terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Não é de hoje...

...nosso desapreço pelo bem público. Mesmo assim, nossa esquerda - impávida -  não desiste da ideia de fazer do Estado a mola propulsora da economia. Nos derradeiros anos de seu governo de 12 anos a aplicação das suas teses heterodoxas na economia - a Nova Matriz Econômica - nos jogou na maior recessão  da história. Graças a ela jogamos no ralo uma década. Desistir, entretanto,  jamais. Querem continuar com a experiência até que dê certo.
Lilia Schwarcz e Heloisa M. Starling em Brasil: Uma Biografia (Cia das Letras), assim descrevem as condições do país e do   brasileiro nos  primeiros anos da década de 40 em plena ditadura varguista:

  • Mas era preciso reconhecer, como parte dessa inexorável condição do brasileiro, alguns outros itens não tão positivos: a miséria do mundo rural, a falta de dinheiro  da maioria da população urbana e o impressionante descompromisso com  a ideia de bem público.
Quer dizer... vem de longe essa péssimo hábito de considerarmos o que é do estado  como sendo de ninguém, ao invés de pertencer a todos. E a turma não desiste em fazê-lo a mola mestra da economia. Ou mudamos imaginário, usos e costumes do brasileiro, ou continuaremos nossos vôos de galinha!

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