Vendo todos os réus da LavaJato desfilando lépidos e fagueiros pelos palcos deste país, Eduardo Cunha pretendendo condidatar-se a deputado federal; Lula, agora visto e autoproclamado como salvador da pátria, candidato à Presidência, sendo absolvido pelo Tribunal da ONU; outros querendo que o dinheiro que roubaram e que tiveram que entregar à Justiça lhes seja devolvido, sou obrigado a admitir que por estas plagas quem deve, não teme!
Sei, sei... o correto seria :
- Quem não deve, não teme!
Não por aqui. Rico ou poderoso, se você se meter numa enrascada, um bom advogado ou até uma banca - a depender do seu poder de fogo! - vai sempre achar uma brecha no nosso ordenamento jurídico para declará-lo - juridicamente - inocente. Quando não, o uso de chicanas fará o caso prescrever por decurso de prazo.
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Num país de tantos estranhamentos, mais um. O livramento de larápios do dinheiro público - os fatos estão comprovados e bem comprovados! - das penas a eles impostas, inclusive em instâncias superiores, é usado como evidência de que nosso ordenamento jurídico funciona e que as leis são cumpridas. Há algo de podre no nosso estado democrático de direito.
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