quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Que "rolem" os 100 primeiros dias!

Diante da inevitabilidade do mal, no segundo turno das eleições presidenciais optei pelo  menor. Foi acima de tudo um voto de rejeição, de medo...do que uma opção por um projeto. Menos mal que tenha sido a opção vencedora. São poucos os pontos em comum que tenho com esse pessoal: a agenda ambiental, o controle das armas. Discordo quase que totalmente da visão heterodoxa e desenvolvimentista que tem da economia; na questão dos costumes e da cultura, alinho-me quase que totalmente às causas consideradas conservadoras.

Alimentava alguma esperança numa mudança da política econômica já que Lula foi eleito por uma frente de partidos, muitos deles de centro, que foram fundamentais para alcançar vitória dado que apertadíssima. Confesso que estou a perdê-la. Os nomes apresentados até agora e os arrufos do eleito contra o mercado indicam que tudo continua como dantes....

É impressionante a arrogância e a autossuficiência  da nossa esquerda. Cabe lembrar que votou contra o Plano Real, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e até contra a Constituição de 88. Não reconhece  que errou com a desastrada política econômica implementada nos anos Dilma que jogou o país numa brutal recessão. Atribuem seus insucessos a fatores exógenos. Bons tempos aqueles em que homens públicos como Juscelino Kubitschek  tinham a coragem de dizer:  - Costumo voltar atrás sim. Não tenho compromisso com o erro. Não espere isso de um petista.

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É bem verdade que o  homem ainda não assumiu e reconhecidamente fez um bom governo nos seus primeiros quatro anos de mandato. Vou conceder-lhe o benefício da dúvida e deixá-lo governar, pelo menos por 100 dias. 

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