quarta-feira, 1 de março de 2017

Descaminhos (I)

Lí na coluna do Hélio Schartzman - Frutos muito estranhos - na Folha de ontem:

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Movimentos de defesa de minorias agora estrilam quando um membro dos chamados grupos dominantes se utiliza ("se apropria", na linguagem dos militantes) de um elemento icônico de sua cultura. No Brasil, uma adolescente branca que havia perdido seus cabelos por causa de um tratamento contra o câncer foi duramente repreendida por ativistas negros por ter se exibido com um turbante afro.
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"Vou contar o que houve ontem, pra entenderem o porquê de eu estar brava com esse lance de apropriação cultural:Eu estava na estação com o turbante toda linda, me sentindo diva. E eu comecei a reparar que tinha bastante mulheres negras, lindas aliás, que tavam me olhando torto, tipo " olha lá a branquinha se apropriando dá nossa cultura", enfim, veio uma falar comigo e dizer que eu não deveria usar turbante porque eu era branca. Tirei o turbante e falei "tá vendo essa careca, isso se chama câncer, então eu uso o que eu quero! Adeus.", Peguei e sai e ela ficou com cara de tacho. E sinceramente, não vejo qual o PROBLEMA dessa nossa sociedade em, meu Deus!#VaiTerTodosDeTurbanteSimFoto dá negra branca mais chave que vocês conhecem, Juro que tentei tirar uma foto decente, mas não deu. Foi mal!"


Thauane Cordeiro, a mocinha do turbante (Foto publicada nas redes sociais)
Pela estampa da moça a briga deve ter sido feia!

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Eu topo a interdição.
Não uso os turbantes afro nem roupa alguma criada pela cultura negra e apropriada por nós, mas eles que parem de usar calças, camisas, casacos... enfim... todas as roupas criadas por culturas que não a deles. Afinal é  apropriação indébita.
Garanto que não topam.
 

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