A chuva preguiçosa na madrugada insone, fez-me buscar esses versos feitos para essa mesma chuva a um ano atrás.Chegou a chuva,
de um jeito vadio,
com pingos mansos e suaves,
bebidos com sofreguidão,
por uma terra esturricada
pelo longo estio.
Foi-se rápida.(A terra segue insaciada,as gretas ainda abertas,pedem pelas águas de março,ausentes,indiferentes.)Ficou,o cheiro da mata molhada,das folhas agradecidaspela água furtiva,a lembrarum passado idílicovivido próximo da naturezaque a ambição abandonou,por cimento, asfalto, solidãoe uma carência brutalde sentimento.
sábado, 16 de março de 2013
Chuva
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