...de quando em vez, há janelas para a luz.
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Os bons vinhos são uma delas. A semana que se foi, começou com um Caymus Special Selection 2009 Cabernet Sauvignon, surpresa de um amigo que o abriu ao visitá-lo. Foi açodado, porque ainda está jovem com os taninos incomodando um pouco a boca, mas mostrou a força do grande vinho que é.
Depois veio a reunião do nosso grupo de ABS na quarta-feira. Três grand cru classés franceses de Bordeux:
Château Grand-Puy- Lacoste 2006 (cinquième) de Pauillac;
Château Giscours 2006(troisième) de Margaux;
Château Lagrange 2001 (troisiéme) de St. Julien.
Que noite!
A delicadeza e a harmonia desses vinhos é impressionante. Estamos acostumados com os vinhos alcoólicos, rombudos, eu diria arrogantes, do Novo Mundo e dos winemakers atuais feitos para o aqui e agora e o francês que não se vendeu aos novos tempos continua com seu vinho de no máximo 13 gráus de álcool, sutil, longevo, cheio de nuances que normalmente não agrada e nem encanta os iniciantes mas que tem aquele sentimento de permanência.
À imanência e superficialidade dos vinhos do Novo Mundo, a transcendência e profundidade dos vinhos franceses feitos de maneira tradicional !
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