Lí tantos comentários elogiosos a respeito desse filme brasileiro que nesse meu dolce far niente de 15 dias, resolvi ir vê-lo.
E não é que presta!
Tenho sérias restrições a filmes brasileiros. Nossa crítica é extremamente indulgente/ condescendente na avaliação desses filmes daí que para assistir algum só com indicação de gente que não frequente muito o mainstream. O último filme que me agradou foi aquele documentário do José Padilha sobre a tragédia do ônibus da linha 171. É documentário, hein... Filmes revelam a alma de um povo; somos um povo muito superficial e dificilmente faremos alguma obra que reflita a alma humana e suas profundas contradições. Só vou a cinema para ver filmes que façam esse tipo de corte do ser humano. É claro que vou - cada vez menos - para me divertir também (filmes do 007 com esse novo ator, são ótimos para isso) ou - cada vez mais - para assistir a documentários.
O som ao redor é uma história bem contada - qualidade rara de encontrar nos nossos filmes - sobre o dia a dia de moradores de classe média/ alta de uma rua do Recife. A abordagem, lembra bastante aquela dos filmes iranianos, mas tem o tempero brasileiro - sexo, obviamente! A história flui naturalmente e o diretor coloca muito bem todas as contradições que perpassam a vida do grupo por ele retratado.
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Queria colocar Charles, Anjo 45, cantada pelo Caetano, que aparece forte no filme - bateu uma saudade danada! - mas está difícil encontrar alguma coisa aceitável na Internet. O artista é brasileiro - dos maiores - mas tente encontrar um video pelo menos apresentável com ele cantando essa música.
Queria colocar Charles, Anjo 45, cantada pelo Caetano, que aparece forte no filme - bateu uma saudade danada! - mas está difícil encontrar alguma coisa aceitável na Internet. O artista é brasileiro - dos maiores - mas tente encontrar um video pelo menos apresentável com ele cantando essa música.
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